Foi exibido em cinco dias uma correnteza de filmes dos mais variados gêneros e abordagens a um publico curioso e aberto a novas concepções. A quarta Mostra de Iguatu levou ao auditório do SESC, ao ORTAET e ao Teatro Pedro Lima Verde, crianças, idosos e antigos frequentadores da mostra, com 14 filmes e três oficinas. Era impossível a mostra não ser convidativa aos habitantes do Centro-Sul do Ceará e aos da capital Fortaleza
![EU VERÔNICA (2013)](http://blogs.diariodonordeste.com.br/blogdecinema/wp-content/uploads/2013/05/115-600x343.jpg)
Hermila Guedes e João Miguel em ERA UMA VEZ EU, VERÔNICA (2013), de Marcelo Gomes: uma das atrações da Mostra
Do dia 13 ao 18 de maio aconteceu em Iguatu a mostra idealizada por amigos que levam aos habitantes de sua cidade natal uma programação recheada de filmes jamais vistos pelos conterrâneos. A IV Mostra de Iguatu recebeu um publico interessado durante a toda a semana de realização além de deixar muita gente em Fortaleza com vontade de pegar a estrada só para conferir as exibições.
No primeiro dia a abertura da mostra foi dedicada ao coletivo de Fortaleza Alumbramento Filmes, pela sua contribuição fílmica durante os seus sete anos de produção e pelo destaque crescente em festivais nacionais. Pedro Diógenes e Caroline Louise receberam das mãos de Cesar Teixeira, um dos fundadores da mostra, o troféu AguaBoa em nome de toda a equipe que compõem a produtora. Além da homenagem o coletivo exibiu três filmes na mostra, os curtas Meu Amigo Mineiro, de Gabriel Martins e Victor Furtado, e Retrato de Uma Paisagem, de Pedro Diógenes, além do longa até então inédito no Ceará Doce Amianto, de Uirá dos reis e Guto Parente. Os homenageados agradeceram pela láurea emocionados e comentaram a sua importância como incentivo para a produtora. Após a homenagem foi exibido o curta Amor No Ar de Sara Mabel e o longa O Abismo Prateado, de Kaim Ainouz, antes inédito em Fortaleza.
No dia seguinte aconteceu no Teatro Paulo Lima Verde a mostra boa idade que exibiu o longa Chega de Saudade, de Laís Bodanzky, dedicado ao publico de idosos do município. Durante a sessão os espectadores não se conterão e começaram a dançar junto com o filme, já que a história contada na tela se passava em uma salão de dança. Pela tarde aconteceu o primeiro workshop da mostra, ministrado por Michelline Helena. Mais a noite foi exibido o curta questionador, Retrato de Uma Paisagem e logo após um dos longas mais aguardados da mostra, Era Uma vez Eu, Verônica, de Marcelo Gomes. Na quinta e sexta-feira pela manhã aconteceram as mostras infantis no Teatro Pedro Lima verde, com estudantes das escolas de Iguatu. Foram exibidos os longas Garoto Cósmico, de Alê Abreu, e O Ano Em Que Meus Pais Saíram de Férias, de Cao Hamburger, além da primeira e segunda parte da oficina ministrada pela diretora Sara Mabel e a exibição do drama avassalador Histórias Só Existem Quando Lembradas e o documentário musical sobre o forró, Paraíba Meu Amor, de Bernard Robert Charrue, a noite.
![O longa DOCE AMIANTO, de Uirá dos reis e Guto Parente, fecharam a IV Mostra de Iguatu.](http://blogs.diariodonordeste.com.br/blogdecinema/wp-content/uploads/2013/05/954822_529795303729140_490102764_n-600x895.jpg)
O longa DOCE AMIANTO, de Uirá dos reis e Guto Parente, encerrou a IV Mostra de Iguatu, com exibição seguida de debate.
No ultimo dia da mostra foi realizado um workshop com o diretor Uirá do Reis sobre o processo criativo da trilha sonora de Doce Amianto, que foi exibido a noite no ORTAET seguido de um debate sobre o processo de realização do filme com o diretor e o ator Deynne Augusto, finalizando a cerimônia de encerramento da mostra.
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